Pegou mal para o Governo de Pernambuco não avisar sobre o suspeito de matar Beatriz, e barrar os pais dela na SDS

 Lucinha Mota estava em casa, na noite da última terça-feira (11), quando atendeu o telefonema de um jornalista. Do outro lado da linha, ele informava que a Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco ia apresentar à imprensa, na quarta-feira (12), o suspeito de matar a menina Beatriz Angélica Mota. 

 A novidade no caso era um laudo comprovando que o DNA do acusado batia com o encontrado na faca usada no crime. Quando desligou a ligação, Lucinha passou mal.

 Aquela prova científica poderia significar o fim de uma investigação pantanosa, que se arrasta há 6 anos, e a aflição no coração de uma mãe, que teve sua filha barbaramente assassinada a facadas, no dia 10 de dezembro de 2015, em uma escola particular em Petrolina, no Sertão pernambucano.

 Quando se recompôs do susto, veio o estranhamento e a revolta. O noticiário das TVs e os sites divulgavam a provável elucidação do caso, sem que a família sequer tivesse sido avisada. Nenhum dos quatro delegados da força-tarefa, responsáveis pela investigação, nem o próprio titular da pasta da SDS, Humberto Freire, fez o gesto de ligar para a mãe, que vem dedicando sua força, sua energia, sua vida para descobrir quem matou Beatriz.

 Muito emocionada, Lucinha (como é conhecida), fez uma live na página do Caso Beatriz no Instagram que chegou a ter mais de 24 mil pessoas assistindo ao vivo. 

 Na conversa virtual, ela contou que não foi avisada pelo Governo de Pernambuco sobre a descoberta do suspeito e adiantou que apareceria na entrevista coletiva em busca de mais informações. 

 Lucinha conta que ligou para um dos delegados, mas, não foi atendida e recebeu resposta de um segundo, que foi bastante econômico nas informações. 

 A verdade é que o comportamento do Governo de Pernambuco pegou mal,.e a repercussão negativa foi ainda pior porque fazia apenas 14 dias que Lucinha e o marido tinham saído de dentro do gabinete do Governador Paulo Câmara, depois de realizar uma caminhada de 23 dias de Petrolina até o Recife para pedir a federalização do caso. Depois da conversa, a promessa era que a SDS aumentasse a interlocução com a família. O episódio mostra que o compromisso não foi respeitado e acrescenta mais um ponto negativo no já tão criticado posiciosamento do Governo no caso.

 Fonte: Jornal do Commercio

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