O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) não está convencido de que o suspeito de assassinar a menina Beatriz, em 2015, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Petrolina, seja mesmo o Marcelo da Silva, como foi apresentado na última terça-feira (11) pela Secretaria de Defesa Social. A opinião pública, e principalmente a mãe da vítima, Lucinha Mota, também não.
A apresentação do suspeito aconteceu sete anos após o início das investigações e poucos dias após Lucinha encerrar uma caminhada por todo o Estado clamando por Justiça e defendendo a federalização do caso, como havia prometido o Governador Paulo Câmara.
Em reserva, o Blog conversou com três procuradores para saber por qual motivo a promotora, Ângela Cruz, devolveu o inquérito para a Polícia fazer novas diligências.
Veja a resposta ao jornalista:
“Ora, para a denúncia já bastava haver indícios, e novas, e outras diligências complementares, poderiam ser requeridas no curso da ação penal. Daí vem uma conclusão lógica: o próprio Ministério Público não vislumbrou indícios suficientes para oferecer uma denúncia criminal.”
Existem várias decisões no sentido de mandar prender e que depois se devolver o inquérito para novas diligências constituir constrangimento legal.
Fonte: Blog Ricardo Antunes
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