O atual
presidente Jair Bolsonaro já disse várias vezes que está firme no combate à
corrupção no Brasil, e se orgulha muito afirmando que até então não houve
nenhum escândalo em seu governo fazendo duras referências às gestões
anteriores, principalmente do PT. Uma coisa ele não pode esquecer que tem
pessoas da família dele na mira da Justiça Federal, como por exemplo seu filho,
o senador Flávio Bolsonaro (PR), pelo Rio de Janeiro que recebeu uma intimação
do Ministério Público Federal para depor e esclarecer detalhes de supostos
vazamentos de informações da Polícia Federal na Operação Furna da Onça,
em 2018.
Essa
investigação foi iniciada depois de algumas coisas reveladas por Paulo Marinho
que é empresário, em que o senador teve pleno acesso antecipado de informações na
operação que investiga o esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do RJ.
Segundo o
MP Flávio teve suas contas pessoais pagas por Fabrício Queiroz, ex-acessor dele
e bastante amigo do presidente Bolsonaro.
A
intimação de Flávio foi levada ao procurador-geral da república Augusto Aras,
porque ele atualmente é senador, e por isso está incluído no foro privilegiado.
O mesmo terá um prazo estabelecido de um mês para comparecer e prestar
depoimento.
No dia 20
de Maio deste ano Paulo Marinho se apresentou e deu depoimento na sede da
Polícia Federal do RJ, e houve um novo depoimento no dia 26.
Paulo
disse ao Jornal Folha de São Paulo que Flávio soube com antecedência sobre a
operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato, na qual ele está sendo
investigado pela PF e MP, que resultou até então em prisão de vários
parlamentares do RJ em novembro de 2018. Foi nessa operação que a PF investigou
Fabrício, suspeito de participar ativamente no esquema de rachadinha
diretamente no gabinete de Flávio.
A distribuição
ilícita de informações da operação veio por meio de um delegado da PF, afirmou
Paulo.
Paulo foi
um dos articuladores político na campanha de Bolsonaro em 2018 e é um dos
braços direito, inclusive suplente do senador Flávio.
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