Lagoa Grande: Por falta de documentos, Conselho Municipal de Saúde suspende pela terceira vez votação das contas da ex secretária Aparecida Diniz

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Esta semana o Conselho Municipal de Saúde de Lagoa Grande(PE) se reuniu com seu membros pra deliberar entre outros assuntos sobre as contas da ex secretária de saúde, Maria Aparecida Diniz que pela terceira vez foi suspensa por falta de documentação solicitadas pelo conselho.
Aparecida Diniz que ficou no cargo de março a Novembro deste ano, quando pediu sua exoneração.
Na primeira votação das contas da ex gestora, o relatório de Orçamento e Finanças os membros do conselho composto por Francisco de Araújo, Adebaldo Nunes Gomes e Maria do Socorro Ramos Coelho, se reuniram para analisar os documentos como cópias de empenhos, cópia de processo licitatório da época, solicitados
O parecer da comissão por não ter ido apresentado a documentação solicitada foi que  compreendendo que ninguém pode ser condenado sem defesa, foi solicitado pelo conselho a senhora ex secretária que faça sua defesa no prazo de trinta dias apresentando os referidos documentos, que não foram apresentados ao conselho para serem votadas as contas as respectivas contas da ex gestora.
“Nos não vamos colocar em votação hoje por que o interesse não é prejudicar nem alguém e nem o município, e acho que existe tempo pra alguém fazer sua defesa, isso a secretária está presente, ela depois pode apresentar a documentação que nós estamos pedindo”, disse o presidente Francisco Araújo.
O presidente do conselho Francisco Araújo isentou Aparecida Diniz e a contadora da Secretaria de Saúde. “Tem uma secretária lá, a secretária de finanças que é quem determina as coisas, o que vai e o que não vai, embora a saúde é pra ter autonomia, mas essa autonomia não tem aparecido, (…) para se comprar um comprimido tem que passar por alguém, o próprio prefeito chegou a me dizer que não confia em ninguém, e eu disse e repito: não queria ser secretário em nenhuma gestão pra ter uma forma dessa, pra dizer que não confia em mim, não sei se mudou de ideia, espero que tenha mudado”
Para Francisco há uma complicação, pois, secretários tem um CPF a zelar e na hora da rejeição das contas, prejudica ele mas os secretários também.
“E a terceira vez que é suspensa pra avaliar e ter tempo pra que eles se defendam, agora se não houver defesa, da forma que tá ai não tem outra alternativa”, destacou o presidente.
Ele ainda destacou que a ex secretária Aparecida Diniz foi zelosa sempre cumpriu com seu papel em ser rigorosa e econômica.
O que chamou atenção na fala do presidente é que mesmo com muita economia da secretaria Aparecida, é que vieram notas com valores superiores ao passado que estava sem economia.
“Ela economizou a gente entende que economizou, mas quando vieram as notas vieram com valores superiores ao passado que tava sem economia, com nota superior que não tinha economia, o passado estava sem economizar”, frisou Francisco Araújo.
O que também chamou atenção do conselho e deixou os conselheiros sem compreender e fez com que a contadora fosse convidada para dar esclarecimentos e, segundo o presidente, a contadora disse que estava simplesmente sendo mandada e ao ir até a secretária, a mesmo afirmou que estava pagando algumas contas do passado.
Em seguida, o presidente Francisco consultou o conselho estadual e foi orientado a pedir o processo licitatório e cópias dos empenhos da época.
Segundo o presidente, toda a documentação solicitada não foi entregue ao Conselho de Saúde e as contas continuam em serem votadas.
A segunda prestação de contas foram dos meses de maio, junho, julho e agosto de 2018, a Comissão de Orçamento e Finanças do conselho recomendou a aprovação com ressalva, isso devido ter faltado alguns itens solicitados e não foram apresentados como as despesas com TFD – Tratamento Fora do Domicílio.
Lagoa Grande Notícias

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