
Em 2016, o valor da produção de
frutíferas chegou a R$ 33,3 bilhões, atingindo o seu maior da série
histórica, iniciada em 1974. Em relação a 2015, o valor da produção de
frutíferas teve um acréscimo de 26,0%, a maior alta desde 2001, quando a
variação anual tinha sido de 48,6%. Os seis principais produtos
concentram 73,2% do valor da produção nacional: laranja (25,1%), banana
(25,0%), abacaxi (7,3%), uva (6,4%), maçã (5,0%) e mamão (4,4%). Os
produtos que apresentaram o maior preço médio por unidade foram: noz (R$
7,74/kg), castanha-de-caju (R$ 3,14/kg) e figo (R$ 2,92/kg). Os menores
preços por unidade foram verificados para: laranja (R$ 0,49/kg),
coco-da-baía (R$ 0,64/fruto), melancia (R$ 0,65/kg), manga (R$ 0,79/kg) e
melão (R$ 1,00/kg).
Entre as unidades da federação, São
Paulo respondeu por 30,9% do valor nacional das frutíferas, o que
representou R$ 10,3 bilhões, com destaque para as culturas da laranja
(59,2%), banana (13,8%) e limão (8,4%). A Bahia participou com 12,2% do
valor da produção de frutas, avaliado em R$ 4,1 bilhões, sendo banana
(34,8%), mamão (16,2%) e maracujá (9,3%) as principais dentro do estado.
Minas Gerais (9,0%) e Rio Grande do Sul (7,4%) ficaram em terceiro e
quarto lugar em participação, respectivamente. Em Minas Gerais, as
principais contribuições são da banana (41,0%), laranja (16,8%) e
abacaxi (12,0%). No Rio Grande do Sul, as principais culturas deste
grupo são a maçã (28,8%), a uva (26,3%), e a laranja (9,3%).
Entre os municípios, Petrolina (PE)
apresentou a maior contribuição para o valor da produção nacional. A
produção de uva, manga, goiaba e banana são destaque no município, que
contribuiu com 1,9% no valor nacional das frutíferas. Petrolina fica no
Vale do São Francisco, uma das regiões mais importantes para a
fruticultura nacional. (IBGE).
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