Cerca de quatro ou cinco deputados do PSB na Alepe poderão não ser reeleger. O cenário não é positivo para os socialistas


Agora é fato e o que era uma lacuna aberta para avançar em outros rumos foi decidido nessa quarta-feira (06) com a filiação de Fernando Bezerra Coelho ao PMDB, que junto pode levar o filho Ministro das Minas e Energia do Governo Temer, Fernando, o filho prefeito de Petrolina, Miguel Coelho e outros que provavelmente vão aderir a ideia e seguir o senador. A chegada de FBC ao PMDB fortalece a oposição a reeleição de Paulo Câmara (PSB), caso ele seja realmente candidato, já que outras fofocas o tiram do páreo colocando Geraldo Júlio e pasmem, Renata Campos como provável vice, com o pensamento claro, de usar o artifício e o marketing com a imagem do ex-govenador Eduardo Campos (in memoriam) para que eles permanecem no comando do estado. A dinastia segue ainda inabalável. Por enquanto.

Seguindo a previsão de um blog da capital mantendo a lógica dos acontecimentos atuais, o que se espera na ALEPE para o PSB em 2018 não é nada animador. Nas eleições de 2014 segundo a fonte, o PSB elegeu 15 deputados estaduais dos 26 eleitos da frente popular, construindo a maior bancada proporcional na Assembleia do Estado, claro, com a mão forte de um político articulador que montou a maior frente política de todos os tempos para eleger o seu pupilo político.

Para o ano que vem o partido terá ainda 14 representantes na Alepe, com rumores de que Lucas Ramos deverá partir para uma candidatura à Câmara Federal. Com exceção do PSD e do PMDB que podem continuar marchando com a Frente Popular, nenhum outro partido arriscará uma coligação com o PSB, continua a fonte.

Considerando os votos apenas dos deputados de mandato do PSB que tentarão a reeleição, eles atingiram em 2014 700 mil votos, já os deputados do PMDB atingiram 110 mil votos, enquanto os do PSD ficaram com 170 mil votos. Juntos, esses nomes teriam 980 mil votos, considerando a cauda e o voto de legenda, é possível que esta coligação atinja 1,2 milhão de votos. Com isso seriam 13 deputados eleitos.

Com pouca atratividade para outros partidos, este chapão seria uma espécie de chapão da morte, como já é conversado nos bastidores da própria Alepe. Há quem afirme que dos 13 deputados do PSB que tentarão a reeleição, cerca de quatro ou cinco poderão não voltar, o que significaria uma perda de até 40% da sua bancada em 2019.

Segue a saga das previsões catastrófica 

O grande desafio do PSB será convencer todos os deputados, sobretudo os de menor potencial de votos, a não trocar o partido do governador por uma sigla que seja preciso menos votos para se eleger na janela que será aberta nos próximos meses, pois se o PSB perder sua cauda e até mesmo a chance de coligar com PSD e PMDB como se comenta, a situação poderá ser mais desesperadora ainda para os deputados socialistas.

Qual seriam as chances da deputada do Araripe representante do PSB? 

Nessas previsões que mais parecem um prognóstico incorporado e materializado nos prenúncios assertivos do DATALIBA em 2014 – veja o link AQUI a deputada Roberta Arraes (PSB) provavelmente estaria entre os quatro ou cinco deputados socialistas que não se reelegeriam, evidente, se um grande milagre acontecesse ou se ela porventura tentasse mudar para uma sigla nanica, que não estaria nos planos da parlamentar, já que tem um vínculo de laços familiares com os Campos, que aliás, introduziram a própria e o marido na política regional.

Mas enquanto isso, a deputado tenta provar (só tenta) que é a voz do governo na Região do Araripe e que algumas obras, como a Companhia Independente da Polícia Militar em Araripina, já com Projeto de Lei aprovado, são lutas e reivindicações suas, e portanto, encampa uma política em defesa do sertanejo. Por enquanto, tudo não passa de marketing para tentar criar uma imagem positiva de uma parlamentar que vive mantendo-se firme segurando nas paredes lisas e escorregadias do Palácio do Campo das Princesas.

Mas os prognósticos do blogueiro que sempre divulga as notícias dos feitos da deputada no Araripe, não são tão animadores para a deputada, o que mostra que a saída de Fernando Bezerra Coelho do PSB, com as futuras alianças com o DEM do Ministro da Educação, Mendonça Filho, com o PSDB de Bruno Araújo, Ministro das Cidades, com o PPS, do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, além da possível aproximação com o PTB do Senador Armando Monteiro, afeta diretamente a representante do partido aqui no Araripe.

E por falar em máquina com poder de fogo, que tem sido a cartada dos aliados da Frente Popular e do Governador Paulo Câmara, podemos afirmar categoricamente que pode ser uma moendo a outra, já que o PMDB do estado, está sendo entregue a FBC pela cúpula poderosa do governo federal.
Por Everaldo Paixão

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