
A ex-senadora Marina Silva (RedeAC)
publicou, hoje, no Twitter, duras críticas à decisão tomada ontem à noite pelo
PSDB de permanecer na base do governo de Michel Temer, o qual Marina chamou de
“desacreditado”. Ela considerou a decisão uma “trágica repetição às avessas” da
postura adotada pelo PMDB quando o impeachment de Dilma Rousseff começava a
ganhar corpo, no ano passado.
“O PMDB, em aliança com o PT, levou o
País a uma de suas piores crises. Há ano e diante da expectativa de assumir o
poder, em 3 minutos o PMDB ‘rompeu’ a aliança que mantinha há 13 anos com o PT.
Ontem, em uma trágica repetição às avessas e na ânsia de se manter no poder,
foi a vez do PSDB”, comentou a ex-senadora.
Em referência à justificativa
apresentada pela cúpula do PSDB, de que continuará no governo até que surjam
novos fatos, Marina avaliou que a posição foi tomada “enquanto o País está há
muito tempo atônito”. “Não bastou a revelação dos graves crimes, inegavelmente
cometidos, tendo sido argumentada pelo seu próprio advogado no TSE”, lembrou
Marina em uma das postagens.
“O presidente do PSDB disse que
permanecer no governo é mera circunstância, sem renúncia das convicções de que
houve corrupção”, emendou, antes de apontar supostas contradições na decisão do
partido. “Parafraseando o presidente do PSDB (Tasso Jereissati), uma vergonhosa
incoerência que se colocará diante da História. Ao PSDB nenhuma autocrítica,
apenas a cumplicidade com a fraude e a impunidade, guiadas pelo relativismo
ético e vitimização histórica”, concluiu.
Do Magno Martins
Comentários
Postar um comentário