Depois do áudio gravado pelo
proprietário do frigorífico JBS, Joesley Batista, mostrando o presidente da
República, Michel Temer (PMDB), dando o aval para que ele ‘comprasse o
silêncio’ do ex-deputado federal Eduardo Cunha, agora foi a vez do diretor da empresa,
Ricardo Saud, afirmar em delação à força-tarefa da Lava Jato, ter pago propina
a três lideranças políticas do PSB de Pernambuco: o governador Paulo Câmara, o
senador Fernando Bezerra Coelho e o prefeito do Recife, Geraldo Julio.
Saud revelou que a negociação da propina teria começado no ano
de 2014, com um acerto para pagar R$ 15 milhões à campanha do então candidato a
presidente da República, Eduardo Campos (morto em acidente aéreo naquele mesmo
ano).
Dos três socialistas, apenas o senador FBC se pronunciou por
meio de sua assessoria jurídica. “A defesa do senador, representada
pelo advogado André Luiz Callegari, afirma que todas as doações para a campanha
de Fernando Bezerra Coelho ao Senado foram devidamente declaradas e aprovadas
pela Justiça Eleitoral. A defesa do parlamentar, que não teve acessos aos
referidos autos, repudia as declarações unilaterais divulgadas e ratifica que
elas não correspondem à verdade”, afirmou, em nota. (Foto: Guga
Matos/JC Imagem)
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