Suspeito do Caso Beatriz se passou por flanelinha e delegada afirma: “essas imagens são do homem que matou Beatriz”
Uma
coletiva de imprensa foi realizada na tarde desta quarta-feira (15), em Recife
sobre o Caso Beatriz Angélica, morta a facadas no dia 10 de dezembro de 2015,
durante uma festa na escola em que estudava.
Durante
o encontro que reuniu o perito que acompanha as investigações e a delegada
Gleide Ângelo, responsável pelo caso, foi apresentada a imagem do homem
que matou Beatriz, segundo afirmação da mesma.
A
delegada do caso Gleide Ângelo revela que tudo que foi passado na coletiva, foi
apresentado antes aos pais da garota Beatriz e que o retrato falado
divulgado no ano passado é diferente do homem que aparece nas imagens
circulando pela escola, devido às impressões que cada testemunha presenciou ao
ver o suspeito no dia do crime.
“Desde o
início do caso haviam testemunhas que viram uma pessoa no bebedouro. Esse
retrato falado é subjetivo, cada um pode fazer um retrato de uma pessoa
diferente, porque são impressões”, disse.
Ainda
sobre o caso, um total de 40 câmeras foram analisadas, que incluem a parte
interna e externa de estabelecimentos ao redor da instituição de ensino. Elas
mostram o suspeito circulando pelo local, até entrar na escola.
“Olhamos
o percurso que o suspeito fez e essas imagens foram analisadas por um instituto
sério e digo com precisão: essas imagens são do homem que matou Beatriz. Estou
afirmando isso com convicção porque ele não guarda aparência nenhuma com o
retrato falado. Nós chamamos a mesma testemunha que caracterizou o retrato,
misturamos outras imagens, pois os peritos fizeram isso, e a pessoa disse que
era ele”, relata à delegada.
Gleide
Ângelo, além de afirmar que o homem que aparece nas imagens foi quem matou
Beatriz, revela ainda que o crime foi premeditado. O suspeito, segundo ela, se
passou por flanelinha.
“Só
posso dizer através de indícios que o crime foi premeditado porque ele passou
duas horas naquele local se passando por flanelinha para depois executar o
crime, temos fatos que comprovam o suspeito colocando a faca na perna. É como
se ele tivesse esperando o comando de alguém para poder entrar e pegar qualquer
criança” ressaltou.
Até o
momento, as investigações apontam que Beatriz foi morta a facadas durante uma
festa de formatura do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Ela havia pedido para
beber água e, cerca de 30 minutos depois, foi encontrada sem vida no depósito
de materiais esportivos da escola, junto com a faca que teria sido
utilizada no crime.
65
exames comparativos de DNA foram realizados pela polícia e todos deram
negativo.
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