Duas deputadas representando o Araripe podem desviar o olhar do governador Paulo Câmara para a Região?
Talvez o ano de 2017 mais uma vez
entre na contagem do sertanejo como o quinto ano mais devastador para o
agricultor que esperava um ano de muita fartura com as chuvas que eram
anunciadas com a chegada do El Nino na Região do Araripe, e com o prenúncio de muita
chuva. Agora os institutos de metereologia desfazem o engano e prevê outro ano
de seca no Sertão Pernambucano. Enquanto isso já se vão mais de dois anos do
governo Paulo Câmara (PSB) e as visitas esporádicas que o gestor estadual fez
ao Araripe, foram apenas para cumprir uma agenda política e nada mais.
Em março de 2015 Araripina foi o
palco para receber a terceira edição do ‘Todos por Pernambuco’ e o seminário
foi realizado durante um dia, na Escola Técnica Estadual Pedro Muniz Falcão. O
governador disse que estava ali para cumprir todos os compromissos que havia
assumido em campanha, e garantiu que era assim que Eduardo Campos fez e é assim
que ia fazer, prometeu em discurso.
O governador ainda se vangloriou do
modelo de segurança oferecido pelo Estado, que aliás, para o seu criador o
coordenador do Núcleo de Pesquisas em Criminalidade, Violência e Políticas
Públicas de Segurança da UFPE e professor de sociologia, José Luiz Ratton, uma
das maiores autoridades em segurança pública do país, já um projeto falido
visto os números negativos e alarmantes apresentando por Pernambuco em 2015 e
em 2016.
Bem, de nada adiantou as discussões
temáticas, as propostas apresentadas e compiladas para serem entregues ao
Governador, se quase ou nada saiu do papel, ou melhor, dizendo, da gaveta do
governador, que colocou uma vendas nos olhos para não enxergar os problemas do
sertanejo pernambucano.
Temos então duas guias para conduzir
como um cão lavrador (no sentindo de guiar portador de cegueira) os caminhos
que podem trazer o governador Paulo Câmara para entender que não podemos ser
governador por um político centralizador, metropolitano, que desconhece as
reais situações e necessidades daqueles que moram na rabeira da extensão
territorial do Estado.
Uma das guias pode não ser a ideal
para conduzir esse processo por politicamente (e isso eles colocam na balança
na hora de decidir) ser opositora tanto na Região do Araripe, quanto na própria
Assembleia, mas a outra, apesar de discurso mediano, por pertencer ao partido
de Câmara e por clara demonstração de proteção nos anos em que “representou” o
Município de Araripina como primeira dama e foi alçada em segundo plano a uma
cadeira na Alepe, pode ser essa voz para sussurrar no ouvido do governador para
que ele conheça as bandas do sertão que no primeiro biênio ele resolveu esquecer.
As próximas eleições (em 2018) pode ser um termômetro a mais e um impulso para
que o governador Paulo Câmara busque uma aproximação como o Araripeano, que nas
eleições passadas em escrutínio público resolveu dizer não ao governador.
É hora de arregaçar as mangas e
“desarmar os palanques” como sempre pregam ao passar de um pleito, para
defender os interesses do povo do Araripe e desfraldar a bandeira sempre
esquecida por nossos governantes da capital.
Araripina, Bodocó, Exu,Granito, Ipubi,
Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz, Santa Filomena e Trindade, nominadas em
ordem alfabética esperam de cada uma das nossa representantes, Socorro Pimentel
,PSL, e Roberta Arraes ,PSB, uma resposta positiva para que realmente possamos
acreditar que temos uma voz falando por todos nós.
Araripina Em Foco
Araripina Em Foco
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