Representantes do Sindicato de Polícia
Civil de Pernambuco (Sinpol) vieram à Petrolina, no Sertão do estado,
para denunciar junto ao Ministério Público e à Vigilância Sanitária, a
atual situação do Instituto Médico Legal (IML). Por causa das condições
de trabalho e da precariedade da estrutura do local, o sindicato pede a
interdição do IML.
De acordo com o presidente do Sinpol,
Áureo Cisneiros, a representação irá ser realizada ainda nesta
terça-feira (14). “Este é pior IML de Pernambuco. As cenas são dignas de
filme de terror”, disse o representante sindical. O IML de Petrolina
atente os municípios do Sertão do estado e, segundo Cisneiros,
diariamente trabalham apenas dois e às vezes um médico legista para
necrópsia.
“É muito extenso o território que o IML
daqui cobre e ainda mais sem as menores condições”, disse. “Os corpos em
estado de putrefação são necropsiados ao ar livre e no local que é
fechado não há ventilação”, denunciou.
O auxiliar de legista, Ivan Gomes de Sá
Junior, trabalha no IML e mostrou algumas condições dentro das
instalações. “O armário para guardar os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI’s) é improvisado pelos próprios funcionários e o teto
caiu na última chuva. O local para higiene de quem tabalha aqui é uma
torneira que fica no chão”, disse.
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