Vereadora petista diz que vai às ruas “combater os terroristas que estão tentando desqualificar a administração”

Em meio às várias manifestações pelo país contra o reajuste dos combustíveis e outras medidas que afetam o trabalhador brasileiro, a presidente do diretório municipal em Petrolina, do PT, a vereador Cristina Costa, diz que o movimento anunciado para o dia 15 de março, pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff é uma manifestação democrática e reconhece que o país está atravessando um momento difícil.
“Estamos na expectativa da listagem dos envolvidos no escândalo da Petrobras, todos nós estamos, sou petista, mas não vou acobertar roubo. Me indigna o terrorismo que está sendo colocado, é legítima a reivindicação dos caminhoneiros, mas a gente sabe que neste momento a direita não está conseguindo fazer o impeachment da presidente e a estratégia que está usando é desestabilizar o Governo, desestabilizar a economia brasileira”, pontuou referindo-se ao protesto inciado na última segunda-feira (23), onde caminhoneiros de sete Estados bloquearam rodovias do país devido à alta do preço dos combustíveis e os valores dos fretes, considerados baixos pela categoria.
A petista acrescenta que “a corrupção no país não está no partido A ou B, e sim é uma prática dos políticos e que a gente precisa mudar isso”.
A parlamentar convoca o povo de Petrolina para qualificar o debate sobre a corrupção. “Vamos discutir sobre o desvio de dinheiro, como está se dando, agora o terrorismo não vai chegar a lugar nenhum. Estamos atentos aqueles agentes que querem desqualificar, quer contribuir para chegar o caos em nosso país”.
Cristina Costa sai em defesa e salienta que não há nenhuma comprovação que a presidente tenha participado do esquema da Estatal. “Hoje estou feliz no sentido de que é a presidente Dilma que está deixando a Polícia Federal trabalhar. O escândalo vem, é uma faca de dois gumes, porque vem na administração do PT, mas é importante que o partido discutiu a democratização do país, a verdade, a lisura e a transparência”.
Ela argumenta que o Brasil está com a base concreta pronta para ir às ruas. “Os brasileiros vão às ruas para dizer que é preciso lutar, vestir a camisa com as cores do país, e mesmo sendo do partido da presidente, vou para as ruas porque esse é nosso papel. Não vou pensar no partido, vou pensar no nosso país. “Vou às ruas combater os terroristas que não têm conhecimento (...) e estão tentando desqualificar uma administração”, frisou.
por Mônia Ramos Grande Rio FM

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