Jovem desenvolve impressora 3D com material alternativo em Petrolina

Impressora 3D (Foto: Atanaildo Campos/Arquivo pessoal)Impressora 3D (Foto: Atanaildo Campos/Arquivo pessoal)
Uma impressora 3D possibilita modelar esculturas, miniaturas, joias, brinquedos, próteses, maquetes, peças para maquinário, ou seja, virtualmente qualquer objeto em três dimensões. Entretanto, o equipamento ainda é pouco acessível no Brasil e os preços podem variar de R$ 4 mil a mais de R$ 12 mil. Um jovem de Petrolina, no Sertão pernambucano, desenvolveu sua própria impressora, utilizando materiais alternativos.
Miniatura impressa por Atanaildo (Foto: Atanaildo Campos/Arquivo pessoal)Miniatura impressa por Atanaildo
(Foto: Atanaildo Campos/Arquivo pessoal)
O professor de Eletromecânica, Atanaildo Campos, de 24 anos, teve a ideia de criar o equipamento depois de uma conversa com amigos no ano passado. “Nós estávamos conversando sobre tecnologia e possibilidade de criação de uma impressora 3D. Como eu conhecia histórias de pessoas que haviam feito, decidi tentar também”, relembrou.
A partir de então, o professor começou a pesquisar e desenvolver a parte mecânica, um processo que durou cerca de dez meses. Segundo Campos, a sua impressora foi feita com materiais diferentes das convencionais. “Ela foi feita com madeira, o que normalmente não é usada, guias de gavetas, peças de computadores e impressoras comuns que reaproveitei. Isso barateou muito”, contou.
Peça para outra impressora sendo modelada (Foto: Atanaildo Campos/Arquivo pessoal)Peça para outra impressora sendo modelada
(Foto: Atanaildo Campos/Arquivo pessoal)
Para a impressão dos objetos em três dimensões, Atanaildo utiliza o ABS, que é um tipo de plástico. Esse material não está disponível na região, por isso é necessário ser comprado pela Internet. O professor já imprimiu algumas peças para melhorias na própria impressora, peças para uma nova impressora e uma escultura em miniatura.
O objetivo de Campos é produzir mais impressoras 3D, com custos reduzidos, para vender na região. “Como essa máquina é bem mais barata que as tradicionais, eu espero que fique mais acessível para todos”, concluiu.
G1 Petrolina

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